Antônia - O Filme 3GP

Antônia
(Antônia, 2006)

Gênero: Drama
Duração: 90 min
Origem: Brasil
Direção: Tata Amaral
Roteiro: Tata Amaral, Roberto Moreira
Produção: Tata Amaral, Geórgia Costa Araújo

Sinopse: Na Vila Brasilândia, periferia de São Paulo, quatro jovens mulheres negras batalham pelo sonho de viver de sua música. Amigas desde a infância, Preta (Negra Li), Barbarah (Leilah Moreno), Mayah (Quelynah) e Lena (Cindy) deixam os backing vocais do conjunto de rap de homens para montar seu próprio grupo, Antônia. Descobertas pelo empresário Marcelo Diamante (Thaíde), elas começam a cantar rap, MPB, pop e soul em bares e festas de classe média. Mas quando o sonho de fazer algo da vida parece tomar corpo, as viradas de um cotidiano marcado pela pobreza, pela violência e pelo machismo ameaçam o grupo. Em um acesso de ciúme, Preta rompe com Mayah e com o marido, e assume sozinha o sustento da filha pequena, Emília. Lena cede à pressão do marido, que não quer vê-la cantando rap. E Barbarah, lutadora de kung fu, envolve-se em uma briga fatal depois que o namorado do irmão é morto na porta de sua casa. Separadas por um destino amargo, as quatro terão de lutar para juntar os pedaços do grupo e resgatar a alegria de cantar juntas. Na periferia da maior cidade da América do Sul, quatro jovens mulheres negras lutam pelo sonho de viver de música. O sonho ganha forma e nome em Antônia, o grupo de rap que criam juntas. Mas as quatro vão precisar de mais do que talento para sobreviver em um mundo de exclusão, violência, pobreza e machismo. Uma perseverança guerreira move os personagens de Antônia, terceiro longa-metragem da cineasta brasileira Tata Amaral e dos produtores de "Contra Todos" e "Cidade de Deus". O longa empresta a força da efervescente cena cultural da periferia paulistana, mas não se limita a ela. "Antônia é mais do que um filme sobre rap, sobre cultura hip hop ou uma crônica da vida dos bairros de São Paulo que ficam do outro lado do rio. Para mim, é um filme sobre mulheres guerreiras", diz Fernando Meirelles, co-produtor do filme e diretor de "Cidade de Deus". "É um filme para enterrar de vez a idéia de que 'mulherzinha' quer dizer fragilidade ou submissão. Repita comigo: Guerreiras".

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